Raimundinho nos relatou que o início foi difícil. Trabalhava no ramo de cerâmicas e o salário não ultrapassou quatro salários mínimos. Sempre teve a esperança de um dia investir em seu negócio quando resolveu dar um tiro no escuro: saiu do emprego e montou seu negócio com dinheiro dos direitos por anos de trabalho.
Ele disse que começou com bar e em seguida comprando 10 kg de farinha, cinco de açúcar, café, meia caixa de óleo e assim montou uma mercearia. As dúvidas e inseguranças da esposa, Maria de Lourdes, eram constantes, porém, hoje, afirma que “era normal no início”.
“O comércio é pra todos, mas nem todos são para o comércio”, disse Raimundo Nonato.
Outra questão está ligada ao conhecimento. Cursou até a 6ª serie fundamental porque precisava trabalhar para ajudar aos pais pobres. Natural de ‘Tracoien’, distrito de Itaiçaba, chegou ao Aracati m 1972 e morou na cacimba do povo.
Uma história de sucesso aliada ao esforço e a visão empreendedora. Ficar de braços cruzados esperando o tempo passar não é a atitude de quem busca vencer na vida.
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