quarta-feira, 17 de junho de 2009

Relatos de mim

ARTIGO

Decidi a partir de hoje que vou investir mais neste espaço virtual. Tem gente que está cansado de notícias, pois tudo que falo por aqui se vê na TV, escuta-se no rádio, está na internet e nos jornais.

O nosso mundo é um plano temporal. Não acredite que você ficará morando aqui pra sempre. É impossível viver sempre quando sabemos que vamos morrer.
Depois que acontece essa experiência, pra onde vamos? Gostaria de partilhar com vocês minha experiência religiosa, pois acredito que talvez ajude algum leitor a se posicionar diante da existência.

Para o Espiritismo Kardecista, doutrina científica, filosófica e religiosa elaborada por Allan Kardec, francês do século XIX, a reencarnação é um fato e não uma teoria, e de fato hoje sou um crente mais fiel que antigamente por ser mais racional. Se fosse ao contrário, o Espiritismo sendo a minha primeira denominação de fé aos 16 anos, aproximadamente, eu continuaria espírita até hoje. Hoje sou um cristão mais racional. Sem crença em dogmas duvidosos e seguro de que posso ver como é o outro lado da vida.

Sou espírita, mais já fui católico praticante carismático, linha católica que acredita no batismo do Espírito Santo, reza muito o terço, adora o Santíssimo Sacramento e participa de muitos encontros de cura.

Me entreguei a Jesus na Assembléia de Deus e estudei teologia por um tempo. Pensei em ser padre e pastor; no fundo, me encontro hoje sem definição, porque a religião é muito subjetiva como a fé. Estou somente cristão.

Bebi o Santo Daime, religião brasileira que cultua Ayuaska, um chá alucinógeno que proporciona um encontro consigo mesmo, refletindo ao som de muitos cânticos divinos e trabalhos astrais de muita graça, o dizer do filosofo Sócrates:
“Conhece-te a ti mesmo”.

Já fui criticado e me chamaram de indeciso. Não acredito assim, pois o que tenho ninguém tem, porque tive coragem de experimentar o nosso mundo. Não costumo ficar preso aos cantos de meu ambiente, pois o planeta é imenso e nem sempre a realidade da TV é a minha, nem a sua, nem a nossa.

Pode acreditar.

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