ENTREVISTA
Fátima Villa Nova é engenheira de Pesca, mestra e doutora em Sociologia; criou a Ouvidoria da UFC sendo a primeira do norte e nordeste das universidades federais. Atualmente é presidente de uma entidade nacional que congrega os ouvidores do Brasil. Ela participou da sessão especial ao dia internaciona da mulher, na câmara municipal de Aracati, na última quinta feira, 5d e março, usando a tribuna falando da importância das mulheres na política. Em entrevista ao nosso Blog ela reafirmou o discurso.
linguarela: O que significa esse momento para você?
Fátima: Já estive em Aracati outras vezes. É uma cidade de um povo acolhedor e alegre. Esta iniciativa da Câmara Municipal é muito importante em homenagear as mulheres, pois gostaria de afirmar que nós temos um grande poder na criação dos filhos, e na formação dos valores para mudar esta sociedade tão desigual em relação às mulheres. Nós temos a força de moldar os homens para se conscientizarem sobre a visão da mulher como aliada que transforma a realidade social em que vivemos. Sempre buscando e trabalhando para ampliar a participação das pessoas e pela cidadania, porque precisamos mudar a realidade social em que vivemos, e isso se dá participando, atuando, lutando pela justiça, pela seriedade e ética em todas as relações sociais.
linguarela: As mulheres têm o que comemorar o dia oito de março?
Fátima: Sim, toda mulher tem um grande poder de transformar a partir do seu lar, da criação que dá aos filhos homens, pois é preciso perceber isso. Outra questão é o voto que é uma conquista em 1932; precisamos refletir sobre o que estamos fazendo com ele, quem estamos escolhendo para nos representar, pois faz a diferença. Eleger, acompanhar os nossos representantes cobrando a atuação na melhoria da qualidade de vida de todos desta cidade.
linguarela: O que falta?
Fátima: Falta mais participação. Eu acredito que nos partidos as mulheres precisam se filiarem; procurar a diferença nestes parlamentos atuando com seriedade, ética junto à população, fazendo valer os direitos da sociedade; das pessoas mais despossuídas, procurando fazer políticas públicas, cobrando dos nossos executivo para que tenhamos uma sociedade mais justa , fraterna e digna.
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