sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Aberta a praça do Marista

CRÔNICA

Estive ao lado do amigo e jornalista Francisco Portela, empreendendo um exercício jornalístico prático de análise da realidade, sentados num banco da praça São Marcelino ou praça do Relógio, na manhã do ensolarado e quente 31 de outubro deste ano, percebendo o que acontecia e os personagens do dia-a-dia do centro do Aracati. Nos sentamos por cerca de 20 minutos e o resultado foi este.

O comércio informal dá na vista em 360 graus; materiais de pesca como tarrafas mostram que pescador ainda é uma profissão bastante atuante; táxis parados, aracatienses dos interiores bebendo, ‘papudinhos’ exaltados falando sozinhos, pessoas idosas no meio da praça dividindo espaço com um tráfego constante de bicicletas e motos, e o único guarda municipal nem reclamava, - nem ai, lanchando tranquilamente.

Vendedores de relógios, bicicletas, celulares, motos, TV’s, DVD’s, caixas de som amplificadas e outros objetos mostram a força da informalidade que obriga a população a interferir economicamente no Município.

O arvoredo ao redor da estátua de São Marcelino tem palmeiras africanas de duas espécies, grama e vegetação circular com pedras, dando vitalidade ao monumento prateado: bonito.

Ao redor da praça, comércios de frios, comidas de animais, lojas de variedades, salões de beleza. A banca de revistas o Márcio trás mais cultura com grande variedade de periódicos. Prostitutas merendando e os locadores fazem carinho pré-liminar ao antro-sexual.

Paus-de-arara ainda transportam pessoas; algarobas, coqueiros, palmeiras africanas e brasileiras trazem sombra lá. “bate em outro, mas não bate em mim. Tô aqui e não bulo com ninguém” disse um bebum, dando dimensões de que muitos moradores de rua sofrem violência por lá.

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